me fizeste uma promessa
cá estou a esperar
te concedo minha saúde, omessa
enquanto estás a me esfalfar
meu rosto dilacerado
meus lábios a sangrar
ai de mim, ai minhas entranhas
murmuro ao manquejar
em depaupério
em desvario
na cama a esmorecer
meu coração, tão sombrio
meu escrever, ora tão sério
cá desejam te escarnecer
mas, espere, ainda no peito
nutrida esperança a medrar
em sua delonga, a minha cura
ó, doce escravatura
nem em ébria me posso tornar
suportar os grilhões do eito
assim, me curvo, será feito
e aqui, portanto, assim lhe afigura
sua serva, a lhe celebrar
(e, de novo, a falta de paralelismo)
segunda-feira, 4 de junho de 2007
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2 comentários:
Muito linda e muito triste.
Mas eu gostei
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