segunda-feira, 10 de janeiro de 2005

Chuva, crescente.

Algumas coisas mudam de estado de forma quase brusca. Queria saber como funciona esse mecanismo. Aproximação não acontece pouco a pouco. Acontece enquanto a gente dorme, quando faz coisas que sempre fizemos. Acontece continuamente, nas associações ínfimas do espírito. Nas conexões inumeráveis e instantâneas do percurso. E, em determinado momento, emergem. Por que nesse ou naquele momento? Como saber qual sinapse, qual das conexões em meio ao massivo dinâmico? As coisas mudam de estado. Ou sempre estão e a perspectiva muda. Tiramos fotos de pontos emersos. Quão expostos são?

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