sexta-feira, 10 de março de 2006

the walk of life*

hoje pensei que não preciso mais sentir culpa por às vezes curtir mesmo uma fossa.
acho que, em alguma idade após os 18, sempre que me sentia triste e confortável, também ficava envergonhada por repetir, teoricamente, um mecanismo típico adolescente.
mas era diferente... servia para fins de revolta, falta de fins mesmo, pra berrar. e, assim, continuar parada e a praticar a negligência enquanto tudo despenca.
e foi assim que percebi que, agora, estimo muito essa falta de palpite que dá às vezes porque ela faz crescer, porque aprendi a condicionar esses momentos a uma reação quase imediata de resolver, de superar, de deixar sentir para que passe no tempo certo.

* a celebrar o retorno das peripatéticas

2 comentários:

4qu4tro disse...

Essa é uma bandeira que levanto...pq a dor tem que ir embora rápido. Outro dia ouvi: se quer ficar tristye, então fica. Será que é assim mesmo, será que a gente quer? Ou será que tá todo mundo fingindo que tá feliz o tempo todo... prefiro ser autêntica e esperar a dor passar na hora dela...portemos o direito à alegria e à dor, pq ambas transformam. Bjos mil

Lacierdita disse...

A vida não é feita para sorriso o tempo todo mesmo.
então.
Beijos beijos