terça-feira, 2 de agosto de 2005

compromisso

deletei esse post porque era bem ridículo!

hahahahahahah!

5 comentários:

Anônimo disse...

São poucos os que fazem comments aqui ultimamente então não sei se eles são bem vindos por você.Mas essa coisa do compromisso pacho que pertence à esfera da estabilidade que uma alma 'delega' à outra. O que faz com que o entendimento do amor passe pela parte e não pelo todo do que ele representa: segurança; afeições de toda forma; euforias etc. Sei lá...

Anônimo disse...

Obrigada pelo comentário, Carlos, eu adoro recebê-los. Mas como em geral os posts são meio abstrusos, ou com temas chatões, ninguém comenta. Hehehe...
Por isso gosto de, vez em quando, soltar uma listinha estilo top5 ou um comentário nonsense.
Mas não sei se entendi bem o que você quis dizer... pelo que entendi, concordo, eu mesma já tinha dito isso no post.
Beijos!

Anônimo disse...

Oi Maíra,

Resolvi comentar neste espaço o seu último post lá na comunidade do M.A.R. porque como o assunto na verdade tem mais a ver com o conteúdo do seu blog, o pessoal de lá podia chiar...

Você falou sobre a questão da superexposição das palavras ser uma espécie de “piada interna” e que você, no passado, “acreditava que a literatura não tem propriamente um conteúdo, mas sim é metalíguística”, cujos artifícios visam “zerar o conteúdo”. Isto chamou demais a minha atenção, justamente porque eu também, durante uma certa época vivia seduzido por esta possibilidade e simpatizava com esta idéia, aliás, bem ao sabor do Desconstrutivismo de Jacques Derrida.

Na verdade, como você, também cheguei à conclusão que esta proposta desconstrutivista do sentido intrínseco do texto é, no mínimo uma pseudofilosofia infantil, sem sentido, já que se fundamenta na carência de significado das palavras e que por isso não haveria fatos ou verdades objetivas. É evidente que, por mais que seja veemente esta proposta de ataque ao logocentrismo, dizer que verdades, lógica, racionalidade ou ciência são coisas que não existem e que o mundo real é apenas aparente (nothingness) é algo que não se pode mesmo levar a sério.
Aliás, permita-me uma citação que achei hilária sobre este tema. Não conheço o autor (Alvaro R. Velloso de Carvalho), num texto crítico sobre o assunto (“Derrida ou Desce”) ele faz a seguinte colocação: “(...)O desconstrucionismo, para os que não sabem, é a tese muito peculiar de certos autores franceses segundo a qual os textos não querem, em si mesmos, dizer nada, mas o leitor é que deve preencher-lhes o sentido. Quando Machado de Assis escreveu Dom Casmurro, ele não estava, por conta própria, querendo dizer coisa nenhuma. Jacques Derrida é que, quando lê Dom Casmurro, inventa um sentido pro que Machado escreveu. Não só Derrida, como todos nós outros: todos somos muito mais inteligentes que Machado, aquela besta que não tinha o que fazer e resolveu fazer livros para não dizer absolutamente nada.” Realmente a gente tem que rir com esta suposição.
Mas, confesso que durante algum tempo também esta idéia de metalingüística do texto escrito exerceu algum fascínio sobre mim. Só depois de algum tempo de elucubração sobre o tema e reflexão tanto teórica com prática do assunto é que eu vim a perceber com clareza o que está mais do que evidente: Que as palavras são símbolos de alguma coisa, e fazem referência a algo que realmente existe, se o sujeito diz a verdade, e que não existe, se o mesmo sujeito está mentindo. Tão óbvio! Mas é nisto que dar querer ler e escrever demais rsrsrsr. O tema não deixa de ser instigante, enfim :)...

[]s

Anônimo disse...

Saudade de estar no olhar de teus glaucos olhos.
Pelo teu bem, meus votos e abracos!
Besos

Anônimo disse...

Happiness is a warm gun! ; )

Seu texto parece muito com uma das estórias mais lindas já escritas. Você descobriu "what men live by".

beijos