sábado, 5 de fevereiro de 2005
Precisei da caneta vermelha ainda uma vez.
Caneta de comprido, adelgaça o espaço entrededos. Hoje pensei na caneta, e ontem e antes ainda uma vez. Caneta de embaçamento, acelera o espaço entremeio. Coisas de construção: texto, parede, corpo. Precisei hoje da caneta, queria clarear. Parei com ela na mão; estava no mesmo lugar, ela não cabe. Algo de convecção, passeio pelo silêncio. Bitola – não, acho que a caneta cresceu. Cria que se insurge, caneta, no turgir do movimento. Dela as estrias, de sentimentos, linhas nas linhas, dela, estrias.
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Um comentário:
Adorei o ritimo do texto.... e a graça de fazer algo belo a partir de um ato tao simples.
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