sexta-feira, 4 de fevereiro de 2005

corriqueiro

É uma pena quebrar a seqüência de posts escriturais, mas hoje escrevo coisas bestas mais uma vez.
Estava pensando no porquê de a profissão que quero ser como ela é. Quero fazer leitura crítica e preparação de originais para publicação. Ou seja, analisar textos, encontrar falhas, erros de coesão, registro, estilo, pontas soltas, arrumar e fazer funcionar. E também ser ghostwriter. E no meio disso tudo escrever coisas minhas também, publicar se der.
Enfim, é claro: orgulho. É por isso que a profissão de analista crítico ou preparador de originais ou editor efetivo de textos não existe oficialmente e é pouco difundida. Ninguém gosta de ver seu texto cair abaixo e há teimosia demais no mundo. Orgulho, hein. Estou sendo exagerada, é claro, mas se não fosse exagerar num blog seria um saco, hehe, dá licença.
Por outro lado, ghostwriter é uma profissão muitíssimo bem-paga. Isso porque aqueles que têm muito orgulho mas conseguem quebrá-lo desde que os outros não fiquem sabendo, pagam para que seus textos sejam escritos. E pagam caaaaro. Pra manter a imagem e o orgulho! Haha... se eu de fato emplacar como ghostwriter, ainda vou agradecer à minha nêmesis. Digo isso porque a imensa maioria dos homens tem muito, mas MUITO orgulho, e eu sou homem, é claro. Gente, eu quis dizer.
É isso aí, gente que chega até o final dos textos nos blogs. Beijos e abraços pra vocês, vou viajar no domingo e volto no outro domingo. E bom carnaval!

Nenhum comentário: