domingo, 14 de janeiro de 2007

a pala da vida

no céu, a manhã aparecia em jorros. olhar para frente: a luz congelava explosão de nuvem. para um lado: mais uma. e assim, aos poucos, a busca e a oferta do dia se desenrolaram. e assim, aos poucos, mais uma metáfora ia ao encontro de uma de muitas conclusões... a conjunção de ritmos e velocidades dos que vão contra a natureza, ou a favor sem saber. aqueles novos jatos de clarão que busquei e aceitei consonantemente. esta linguagem com que faço registro é aquela que, em ondas, mostra a praia e o fundo, em troca. é aquela que mostra o eu e os outros. é a cama, o veículo: somos em contraponto.

mãos postas (porque assim escritas): vivas para cada uma dessas velocidades particulares, vivas para eu em vocês e o contrário. que as linguagens continuem se desdobrando em reflexos de luz trocados, desfocados na fonte, compartilhados sem querer. a pala da vida, queridos, a pala da vida.

muito queridos.

Um comentário:

Nostromo disse...

Como descobriu minha identidade secreta?:)
Acordei com más notícias hoje: http://pitchforkmedia.com/page/news/Alice_Coltrane_19372007#40455. Ainda tão nova, e tanto por fazer e conhecer.